sexta-feira, 8 de agosto de 2008

08/08/08



08/08/08

Harmonia?!?!
Onde?
Quando?
Por quê?
Não!!!
Não existe, se você não enxerga.
Eu enxergo. Mas, e daí?
Bah, tchê!
Uai, sô!
Porra, meu!
Tô virado na porra!!!

E de todas as mentiras
Eu ainda prefiro as minhas
São mais verdadeiras, mais convincentes
Nada óbvias

E quando todas as luzes se apagaram
Quando o amor parecia imposSylvio
Você surgiu como um refletor
Que mostrou-me uma saída no final do túnel.

Minha mente, meu coração, minha alma
Clamam por gargalhadas feito as de Mozart
Em Amadeus.
Recuso-me a tomar remédios alopáticos
Prefiro os homeopáticos, antroposóficos
Alternativos.
Alternativos?????
Ha ha ha ha....

Absorvo os contrários
Enxergo harmonia no caos
Não necessito do convencionalismo da atualidade
Dos que tentam ser "diferentes" com piercings,
cabelos, roupas, tatuagens... auto-afirmação
Moda retrô, noir, vintage, kitsch...
No final, tribos de iguais, frívolas e vazias.
Nada de novo no front.
Ohhhhhh, God!!!!

Radical?
Retrógado?
Não, meu amor!
Confuso.
Maravilhosamente confuso.
A confusão aponta caminhos para a compreensão.

O mundo é uma repetição.
A vida é uma repetição.
Como dizia meu amigo Raul:
É tudo mentira/Quem vai nessa, pira!
E pra onde devemos focar nossos corações?
Talvez essa coisa toda seja a resposta do nada
Que todos tentam preencher
E se iludem com prazer fugaz.

O que isso tudo quer dizer?
Nada, para alguns.
Tudo, para outros.
Para mim, apenas um vômito
Um despejar aquilo que sufocava.
Sem se preocupar com porra nenhuma.

É isso.
E lá se foi mais uma garrafa de Jack Daniels
E vários maços de cigarros.

Confusion will be my epitaph.

Steps, 08/08/08